Acredito na simplicidade....
A cada semana, uma novidade. A última foi que pizza previne câncer de esôfago. Acho engraçado. Tomate previne isso, cebola previne aquilo, chocolate faz bem, chocolate faz mal, um cálice diário de vinho não tem problema, qualquer gole de álcool é nocivo , tome água em abundância, mas cuidado, não exagere....
Diante de todas essas descobertas, prefiro não mudar de hábitos. É mais seguro.
Sei muito bem o que faz bem e o que faz mal para a minha saúde...
Prazer faz muito bem. Dormir me deixa renovada. Ler um bom livro me faz sentir nova em folha. Viajar sempre gera uma certa tensão, mas quando retorno percebo que rejuvenesci cinco anos. Viagens aéreas não me incham as pernas, me incham o cérebro. Volto cheia de idéias novas.
Brigar me provoca arritmia cardíaca. Ver pessoas tendo acessos de estupidez, me embrulha o estômago. Testemunhar gente jogando lata de cerveja pela janela do carro, me faz perder toda a fé no ser humano.
E os telejornais então?....os médicos deveriam proibir. Como dóem.
Caminhar faz bem, namorar faz bem, cultivar o silêncio é melhor ainda. Ficar em silêncio quando uma discussão está pegando fogo, faz muito bem: você exercita o autocontrole e ainda acorda no outro dia sem se sentir arrependida de nada. Acordar arrependida de algo que fez no dia anterior, isso sim é prejudicial à saúde. E passar o resto do dia sem coragem para pedir desculpa, pior ainda.
Não pedir perdão pelas nossas mancadas, dá câncer. Guardar mágoas, ser pessimista, preconceituoso ou falso moralista, não há tomate ou muzzarela que previna.
Cinema é melhor para a saúde do que pipoca. Conversa é melhor do que piada. Exercício é melhor do que cirurgia. Humor é melhor do que rancor. Amigos são melhores que gente influente. Economia é melhor que dívida. Pergunta é melhor que dúvida.
Sonhar é o melhor de tudo e muito melhor do que nada!
Simples assim....
sábado, 25 de setembro de 2010
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
Aos meus amigos
Dedico esse texto a todos os meus amigos, mas em especial para a Bibi em homenagem ao seu aniversário. Vou estar sempre ao seu lado Bi e espero que mesmo com a correria da vida, a gente consiga administrar o tempo para aproveitarmos cada momento que a vida nos proporcionar. Muito obrigada pelos anos de amizade. Você faz toda a diferença! Amo você!
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe...Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens... Aí os dias vão passar, meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro.Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?Quem são aquelas pessoas? Diremos... Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto.. . nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos.Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades. ..Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
Fernando Pessoa
"Um dia a maioria de nós irá se separar. Sentiremos saudades de todas as conversas jogadas fora, as descobertas que fizemos, dos sonhos que tivemos, dos tantos risos e momentos que compartilhamos.
Saudades até dos momentos de lágrima, da angústia, das vésperas de finais de semana, de finais de ano, enfim... do companheirismo vivido.
Sempre pensei que as amizades continuassem para sempre.
Hoje não tenho mais tanta certeza disso. Em breve cada um vai pra seu lado, seja pelo destino, ou por algum desentendimento, segue a sua vida, talvez continuemos a nos encontrar quem sabe...Podemos nos telefonar, conversar algumas bobagens... Aí os dias vão passar, meses... anos... até este contato tornar-se cada vez mais raro.Vamos nos perder no tempo...
Um dia nossos filhos verão aquelas fotografias e perguntarão?Quem são aquelas pessoas? Diremos... Que eram nossos amigos. E... isso vai doer tanto! Foram meus amigos, foi com eles que vivi os melhores anos de minha vida!
A saudade vai apertar bem dentro do peito. Vai dar uma vontade de ligar, ouvir aquelas vozes novamente... Quando o nosso grupo estiver incompleto.. . nos reuniremos para um ultimo adeus de um amigo. E entre lágrima nos abraçaremos.Faremos promessas de nos encontrar mais vezes daquele dia em diante. Por fim, cada um vai para o seu lado para continuar a viver a sua vidinha isolada do passado.E nos perderemos no tempo...
Por isso, fica aqui um pedido deste humilde amigo: não deixes que a vida passe em branco, e que pequenas adversidades seja a causa de grandes tempestades. ..Eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!"
Fernando Pessoa
sexta-feira, 6 de agosto de 2010
SAUDADE
Está chegando a hora de ir embora. Momento de se despedir e de esperar por mais um encontro. Junto com esse momento surgem algumas reflexões sobre os significados das pequenas coisas, das pequenas atitudes, dos sentimentos deixados e recebidos, sobre a saudade!
Um sentimento tão difícil de ser medido, e explicado, como qualquer outro sentimento. Mas a saudade é um sentimento ainda mais complexo.
Saudade é não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como frear as lágrimas diante de uma música ou de uma marcante lembrança, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade de momentos que não foram vividos, e que já não há mais tempo. Saudade das coisas que não fizemos; daquilo que não existiu.
Saudade é ausência. Ausência física, da voz e do cheiro. Saudade do carinho, da atenção, das gargalhadas, da confiança. Saudade até mesmo daquele silêncio que a gente ouve acompanhado.
Há também aquela saudade gostosa. Aquele sentimento que sabemos que é bom, que é um sinal de que os momentos foram bem vividos e bem aproveitados. Aquela saudade que quando olhamos pra trás, damos risada...mesmo com os olhos cheios de lágrima. Como já dizia Peninha “saudade é melhor que caminhar vazio”.
Sinto saudade de alguns amigos, e sinto por outros não estarem presentes na minha vida. Saudade dos amigos que vivem longe, e que por esse motivo não sabemos tanto da vida um do outro. Saudade também daqueles amigos que mesmo distantes se fazem presente a todo o momento; e quando encontramos temos a certeza que o carinho e o respeito continuam fortes. Saudade das reuniões familiares. Daqueles momentos que parecem bobos, sem significado, como assistir novela junto. Momentos esses que nos ficam na lembrança e na saudade. Saudade de um abraço, de um olhar, de um sorriso. Saudade de momentos que não voltarão mais. Momentos que passaram, mas que ficaram incrivelmente guardados no coração. Os momentos não voltam. O minuto em que comecei a escrever esse texto já se foi, não voltará mais. O que me alegra é saber que a vida é cheia de idas e vindas, encontros e desencontros. Sorte de quem sabe vivê-la da melhor maneira, e tornar os pequenos acontecimentos em grandiosos momentos.
E então a gente passa a perceber que para estar junto não é preciso estar perto, mas sim do lado de dentro.
Está chegando a hora de ir embora. Momento de se despedir e de esperar por mais um encontro. Junto com esse momento surgem algumas reflexões sobre os significados das pequenas coisas, das pequenas atitudes, dos sentimentos deixados e recebidos, sobre a saudade!
Um sentimento tão difícil de ser medido, e explicado, como qualquer outro sentimento. Mas a saudade é um sentimento ainda mais complexo.
Saudade é não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como frear as lágrimas diante de uma música ou de uma marcante lembrança, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche. Saudade de momentos que não foram vividos, e que já não há mais tempo. Saudade das coisas que não fizemos; daquilo que não existiu.
Saudade é ausência. Ausência física, da voz e do cheiro. Saudade do carinho, da atenção, das gargalhadas, da confiança. Saudade até mesmo daquele silêncio que a gente ouve acompanhado.
Há também aquela saudade gostosa. Aquele sentimento que sabemos que é bom, que é um sinal de que os momentos foram bem vividos e bem aproveitados. Aquela saudade que quando olhamos pra trás, damos risada...mesmo com os olhos cheios de lágrima. Como já dizia Peninha “saudade é melhor que caminhar vazio”.
Sinto saudade de alguns amigos, e sinto por outros não estarem presentes na minha vida. Saudade dos amigos que vivem longe, e que por esse motivo não sabemos tanto da vida um do outro. Saudade também daqueles amigos que mesmo distantes se fazem presente a todo o momento; e quando encontramos temos a certeza que o carinho e o respeito continuam fortes. Saudade das reuniões familiares. Daqueles momentos que parecem bobos, sem significado, como assistir novela junto. Momentos esses que nos ficam na lembrança e na saudade. Saudade de um abraço, de um olhar, de um sorriso. Saudade de momentos que não voltarão mais. Momentos que passaram, mas que ficaram incrivelmente guardados no coração. Os momentos não voltam. O minuto em que comecei a escrever esse texto já se foi, não voltará mais. O que me alegra é saber que a vida é cheia de idas e vindas, encontros e desencontros. Sorte de quem sabe vivê-la da melhor maneira, e tornar os pequenos acontecimentos em grandiosos momentos.
E então a gente passa a perceber que para estar junto não é preciso estar perto, mas sim do lado de dentro.
domingo, 4 de julho de 2010
Um pouco mais de mim....
Tenho 20 e poucos anos...
Estou na fase em que as crianças me acham velha demais e os adultos dizem que ainda tenho muita vida pela frente.
Quando era mais jovem, eu achava que com 20 e poucos anos a minha vida estaria repleta de realidades sonhadas e de pesadelos acabados.
20 e poucos anos.
Fase em que tenho amigos sinceros que me fazem enlouquecer quando eu preciso de um pouco de insanidade e me fazem voltar a mim quando preciso de realidade. Fase em que respeito uma pessoa pelo que ela é e não pelo que ela tem. Fase em que meus amigos são de fato amigos e me ajudam, e que os assuntos não giram apenas em torno do tema “balada”, mas também abordam família, filhos, carreira, amor, futuro. Fase em que a balada serve inicialmente para poder me divertir e dançar, o bar serve para rir e tomar e os churrascos para unir e conversar.
Estou na fase em que sair em plena terça-feira a noite e voltar 6h da manhã é loucura, em que aquele papo de dormir 8 horas por noite faz milagres e que se perder na história de um bom livro antes de se deitar faz bem. Fase em que quero um amor que me faça sorrir e que faça meu coração parar, mas não a ponto de achar que ele não consegue mais bater sozinho. Fase que quero ser unidade e não fração.
Eu quero trazer de volta pessoas que me ensinaram a ser o que sou hoje e quero esquecer aquelas que me fizeram perder a certeza de quem eu era. Quero sentir aquele frio na barriga de fazer algo pela primeira vez e quero arrancar os arrepios do medo que sinto por não saber o que está por vir. 20 e poucos anos. Fase em que dou gargalhada com muito mais vontade, mas choro com muito mais dor do que lágrimas. Quero dormir sem pensar em nada, fechar meus olhos e ter a certeza de que terei bons sonhos, e se não tiver, quero ter a certeza de que terei alguém pra me dizer que tudo não passou de um pesadelo.
Quero ficar sozinha por um tempo pra pensar na vida, mas não tempo suficiente para me acostumar com a solidão. Quero acreditar nas pessoas que realmente valem à pena e esquecer que acreditei naquelas que não valiam. 20 e poucos anos. Fase que quero parar de ser constantemente inconstante e parar de pensar um pouco, porque pensar enlouquece (pense nisso!).
Quero ser menos ansiosa, mais concentrada, menos impaciente e mais adulta, mas com uma grande dose daquela felicidade infantil. Quero ser feliz e quero a felicidade de todos que amo ...apenas isso!!
Estou na fase em que as crianças me acham velha demais e os adultos dizem que ainda tenho muita vida pela frente.
Quando era mais jovem, eu achava que com 20 e poucos anos a minha vida estaria repleta de realidades sonhadas e de pesadelos acabados.
20 e poucos anos.
Fase em que tenho amigos sinceros que me fazem enlouquecer quando eu preciso de um pouco de insanidade e me fazem voltar a mim quando preciso de realidade. Fase em que respeito uma pessoa pelo que ela é e não pelo que ela tem. Fase em que meus amigos são de fato amigos e me ajudam, e que os assuntos não giram apenas em torno do tema “balada”, mas também abordam família, filhos, carreira, amor, futuro. Fase em que a balada serve inicialmente para poder me divertir e dançar, o bar serve para rir e tomar e os churrascos para unir e conversar.
Estou na fase em que sair em plena terça-feira a noite e voltar 6h da manhã é loucura, em que aquele papo de dormir 8 horas por noite faz milagres e que se perder na história de um bom livro antes de se deitar faz bem. Fase em que quero um amor que me faça sorrir e que faça meu coração parar, mas não a ponto de achar que ele não consegue mais bater sozinho. Fase que quero ser unidade e não fração.
Eu quero trazer de volta pessoas que me ensinaram a ser o que sou hoje e quero esquecer aquelas que me fizeram perder a certeza de quem eu era. Quero sentir aquele frio na barriga de fazer algo pela primeira vez e quero arrancar os arrepios do medo que sinto por não saber o que está por vir. 20 e poucos anos. Fase em que dou gargalhada com muito mais vontade, mas choro com muito mais dor do que lágrimas. Quero dormir sem pensar em nada, fechar meus olhos e ter a certeza de que terei bons sonhos, e se não tiver, quero ter a certeza de que terei alguém pra me dizer que tudo não passou de um pesadelo.
Quero ficar sozinha por um tempo pra pensar na vida, mas não tempo suficiente para me acostumar com a solidão. Quero acreditar nas pessoas que realmente valem à pena e esquecer que acreditei naquelas que não valiam. 20 e poucos anos. Fase que quero parar de ser constantemente inconstante e parar de pensar um pouco, porque pensar enlouquece (pense nisso!).
Quero ser menos ansiosa, mais concentrada, menos impaciente e mais adulta, mas com uma grande dose daquela felicidade infantil. Quero ser feliz e quero a felicidade de todos que amo ...apenas isso!!
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